quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Campanha da Fraternidade 2017 já conta com texto-base, cartaz e hino


A Campanha da Fraternidade (CF) 2017
 terá como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da visa” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15).

Para essa iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta o texto-base da CF 2017 que terá como proposta principal dar ênfase a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do Evangelho.

Segundo o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, a depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica que pede uma profunda conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles vivem sejamos conduzidos à vida nova”, afirma.

O texto-base está dividido em quatro capítulos, a partir do método ver, julgar e agir, faz uma abordagem dos biomas existentes, suas características e contribuições eclesiais. Também traz reflexões do tema sob a perspectiva de São João Paulo II, Bento XVI e o papa Francisco. Ao final, são apresentados os objetivos permanentes da Campanha, os temas anteriores e os gestos concretos previstos durante a Campanha 2017.

A partir do texto-base todas as comunidades, paróquias e dioceses do Brasil organizam formações e ações para o período de realização da CF 2017 que tem seu ponto alto o tempo da quaresma. Além disso, a CNBB realiza concursos para a escolha do cartaz e hino da CF.

Para 2017 o cartaz já está disponível junto com o texto-base no site das edições CNBB e o hino já foi escolhido tendo como ganhadores do concurso o padre José Antônio de Oliveira, de Barão dos Cocais (MG) e Wanderson Luiz Freitas da Silva de Goiânia (GO) que compuseram a letra e a música oficiais do hino.

O CD da Campanha da Fraternidade 2017 deve ficar pronto ainda em 2016, e também irá contar com mais três músicas que foram enviadas ao concurso, que são de autoria do Padre Cireneu Kuhn, verbita de Santo Amaro (São Paulo), Casimiro Vidal Nogueira, de Curitiba (PR) e da parceria entre J. Thomaz Filho e Wallison Rodrigues.

Fonte: A12

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

"Trilha da Paz" em Naufragados

Comunidade Católica Shalom de Florianópolis realizou na ultima quarta-feira, dia 07 de Setembro (feriado Nacional), mais uma edição da “Trilha da Paz”. O evento aconteceu na Praia de Naufragados, no sul da Ilha de Santa Catarina, reunindo pessoas que além de buscar na natureza, um descanso de uma vida agitada dos centros urbanos, ter experiência pessoal com o amor de Deus.



O evento foi muito bem organizado. A trilha da Paz foi da hora. Um Feriado bem diferente, com lazer, música, oração e diversão. Espero que tenha mais vezes no decorrer deste ano”, declarou Jhonath, participante e representante do GOJ Magnificat.

Por volta das 08h30 começaram a chegar os participantes e reunindo aproximadamente 200 pessoas para aproveitar o feriado com muita alegria, atividade física, oração e pregação.

Em seguida, todos foram divididos em grupos e a trilha iniciou as 09h, percorrendo até chegar ao acesso à praia, seguindo um itinerário que nos levava aos principais temas do seminário de vida no Espirito Santo, que seguiram em quatro momentos de pregação. Brenda Werner, membro da comunidade, nos falou do Amor de Deus. “Uma vez que a busca do amor de Deus aqui na terra, só depende de nosso desapego a todo e qualquer coisa desse mundo, uma vez que Deus nos amou primeiro a nossa resposta deve ser a acolhida desse amor paradoxal e nos aproximar mais ainda de seus exemplos.”
O segundo momento de pregação, dado por André Ferreira, postulante da comunidade, foi em meio à natureza ao lado de quedas d’ águas e envolta uma mata atlântica densa, onde todos os participantes da trilha estavam atentos ao ouvir sobre o, Senhorio de Jesus, “e em como o Senhor se tornou o centro de nossas vidas e que tudo é possível quando ficamos ao seu lado.”

Já as margens do último rio que corta a trilha, houve outro momento, dado por Arthur Amorim, membro da comunidade de vida, onde destacou a importância da salvação, o pecado e os maus costumes pode nos desvirtuar do plano de Deus, para nossas vidas.

Com uma vista para a praia de Naufragados e com um olhar atento para última pregação, Allison Santos, membro da comunidade, pregou sobre a promessa do Pai, “que foi dado por Deus quando já seu amor nos conquistou e declaramos que somos filhos de um Pai que nos livra das garras do pecado, enviando assim seu Santo Espírito, para o auxilio em nossa caminhada, uma vez que sem ele estamos vulneráveis as investidas do mal.”

Chegando na Praia de Naufragados, todos puderam ficar a vontade, para partilhar, jogar vôlei e futebol, e tirar fotos no belíssimo visual que se encontrava o dia. 


Para Marina Regina, “Um feriado maravilhoso, uma quarta-feira que nunca foi tão boa como essa... Lugar encantador, uma aventura incrível, que já começou no Centro da Cidade, com risadas e muita alegria. E quando chegamos no destino nos receberam com louvor, animação,  isso acabou deixando o passeio mais interessante e inexplicável. O tempo nos ajudou, Glória a Deus, dando um baita Sol, que desde então estava marcado chuva. Valeu muito apena esse dia, espero que isso se repita muitas vezes, obrigada a todos e principalmente ao meu Grupo de Oração Jovem Magnificat que esteve comigo.
Os que não foram perderam a aventura!”.

“Foi com muito ânimo que acolhi a proposta de passar o feriado de independência do meu país, em meio à natureza ao lado de meus irmãos do GOJ Magnificat. A trilha da paz promovida pela comunidade Shalom, missão Florianópolis, reuniu milhares de pessoas que além de buscar a natureza um descanso e ter uma experiência com o amor de Deus. Foi de mais”, Declara Emanoel Rafael.

Texto:
Núcleo MCS GOJ Magnificat
Fotos: Jhonath Ribeiro

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Reencontro dos Retirantes

Neste domingo, dia 28, é o nosso "REENCONTRO" do Vll Retiro Metanóia Magnificat!
E estamos preparando um encontro super especial para vocês!!!

(FOTO: Vll Retiro Metanóia Magnificat | MCS GOJ Magnificat)
                             🔥🔥 Vai pegar fogo do Espirito Santo!! 🔥🔥

Teremos a presença do nosso querido pregador Luciano Santana da Comunidade Católica Sede de Deus e animação ficará por conta do Ministério Música Magnificat.
Além, o nosso Ministério das Artes estará preparando um teatro super especial e muito mais..

Não vai perder esse encontro, né?
👉 O Grupo iniciará apos a missa das 19h, na Matriz de Forquilhinhas. Estaremos ansiosamente esperando pela presença de cada um. Traga seu amigo, primo, papagaio (vale também, 😂) e sua família.

OBS: Se for possível, traga um prato de salgado, doce ou refrigerante para fazermos uma partilha entre os amigos, apos o encontro.

Deus abençoe, 
🙏
E até domingo!!

#Reencontro #VllRetiroMagnificat #Domingo #Vemvemtodomundo

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Vll Retiro Metanóia Magnificat

Venha você também fazer parte deste Vll Retiro Metanóia Magnificat, com muita animação, muitas surpresas, amizades, dinâmicas, num clima de muito alto astral e muito mais....
Se inscreva-se, é a última semana e últimas vagas.. 

                 
                                                   (Foto: Arquivo MCS GOJ Magnificat)

👉 Quer saber mais detalhes? Leia as informações abaixo! 👇
- Além da inscrição online pelo nosso blog, temos a opção para se inscreverem no Grupo de Oração Adulto Magnificat, terça-feira (20H) ou no início e logo após a missa da desatadora dos nós, quinta-feira (20H).
- O valor cobrado é de R$ 90,00 com direito à alimentação e transporte. Sabem quais são as condições de pagamento? Este valor pode ser pago à vista no dinheiro ou adquirindo a rifa.
- Idade mínima 15 anos.
- O ponto de encontro será na Paróquia São Francisco de Assis (Matriz) e a saída está prevista para às 19h30 no dia 19.
Observações:
👉 Levar Bíblia;
👉 Levar roupa de cama
👉 Materiais de Higiene pessoal
👉 Roupas confortáveis
E uma boa disposição, alegria e coração aberto.
Ainda tem alguma dúvida? Entre em contato com um deles:
👉 Ana Carolina Da Silva Cruz: (48) 8841-0154 (Whats) 
👉 Ezequiel Gonçalves Cipriano: (48) 9909-8260 (Whats)
👉 Jhonath Ribeiro: (48) 8418-3949 (Whats)
👉 E-mail: ministeriojovemmagnificat@hotmail.com

#VllRetiroMetanoia #RetiroMetanoia #GOJMagnificat

Texto: MCS GOJ Magnificat

terça-feira, 31 de maio de 2016

Papa Francisco encontra os Capitulares Orionitas


Hoje na cidade do Vaticano o Papa Francisco recebeu os participantes do 14 Capitulo Geral da Pequena Obra da Divina Providencia.  Sua santidade no seu discurso disse que Dom Orione pedia a vocês para “procurar curar as feridas do povo, curar suas enfermidades, ira o encontro dele no moral e material: desta forma, a sua ação será não só eficaz, mas profundamente crista e salvadora”.
“Essas indicações são mais do que nunca verdadeiras!

De fato, fazendo isso, vocês naos ò imitarão Jesus, o Bom Samaritano, mas vão oferecer às pessoas a alegria de encontrar Jesus e a salvação que ele traz para todos. Na verdade, “quem se deixa ser salvo por Ele està livre do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo sempre nasce e renasce a alegria”, afirmou Papa Francisco

“A estrada maestra é manter sempre unidas estas duas dimensões da sua vida pessoal e apostólica. Vocês foram chamados e consagrados por Deus para permanecerem com Jesus e servi-lo nos pobres e nos excluídos da sociedade. Neles, vocês tocam e servem a carne de Cristo e crescem na união com Ele, vigiando sempre para que a fé não se torne ideologia e a caridade não se reduza à filantropia” disse o Papa

O Pontífice lembrou que quando o Fundador ainda era vivo em alguns lugares eram chamados “padres que correm”,  porque viam vocês sempre em movimento no meio da gente com passos velozes de quem se preocupa, o amor esta sempre na estrada sempre a caminho. O santo Padre fez uma exortação:  “Com Dom Orione, também eu lhes exorto a não permanecerem fechados em seus ambientes, mas ir para fora”.

O Papa conclui confiando a Congregação a materna proteção de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência.


Fonte: http://marciocalais.blogspot.com.br/

quinta-feira, 24 de março de 2016

O real significado da "Páscoa"

Estamos na reta final da Quaresma. Época de guardarmos e meditarmos sobre a grande festa Cristã, a Páscoa do Nosso Senhor Jesus Cristo. Que tal aproveitarmos este período de grandes festas familiares, para promover a espiritualidade de todas as pessoas que estão nosso redor?

Exemplo do que vivemos durante o Advento, quando aceitamos a proposta de recristianizar o Natal, vamos transformar o alto do nosso Ano Litúrgico em um momento com a dignidade que merece.
Vamos recristianizar a Páscoa!

Então? Essa festa que o mundo inteiro celebra é em homenagem ao Cristo Pascal ou ao Coelhinho da Páscoa? Parece óbvio que se homenageia o coelho que põe ovos, não é verdade?
Muito mais que o Natal, a Páscoa é a principal e mais importante celebração da Igreja.
Isso porque foi neste evento que Nosso Senhor nos alcançou definitivamente a salvação!

Pelo seu mistério pascal (Paixão-Morte-Ressurreição), a humanidade foi resgatada da escravidão do pecado e reconciliada com Deus. Esse é o sentido de se celebrar a Páscoa: a vitória da vida sobre a morte! E nós reduzimos essa grandiosidade a algumas guloseimas...
A primeira lembrança da Páscoa que temos é justamente aquela música do coelhinho, cantada na escola. As crianças iam para as aulas fantasiadas de coelhos, e havia gincanas para encontrar ovos de chocolate escondidos. Qual criança não gosta de chocolate e de um animal tão gracioso quanto um coelho? Essa festa, então, só podia fazer sucesso! Da mesma forma que nos esperava ansiosamente pelo Natal (para ganhar presentes), esperávamos pela festa da Páscoa (para ganhar ovos de chocolate). E a relação de Jesus com estas celebrações? Jesus? Quem é Jesus mesmo? 

Então devemos ter muito cuidado ao saber o que realmente estamos celebrando nesta data tão especial. 

E você sabe realmente mais a fundo o que significa a palavra “PÁSCOA”?



Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A palavra "Páscoa" – do hebreu "peschad"– significa "passagem". Sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isso muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade.
A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo, que de acordo com a Bíblia ocorreu três dias após a sua crucificação. É comum em todas as Igrejas cristãs, o domingo ser um dia destinado à comemoração da ressurreição de Cristo, realizada pela Eucaristia, contudo, o Domingo de Páscoa é diferenciado dos outros, neste é celebrado o aniversário da ressurreição de Cristo, a festa da vida.
Essa festa faz referência à última Ceia de Jesus com os discípulos, Sua prisão, julgamento, condenação, crucificação e ressurreição. A celebração inicia-se no Domingo de Ramos e termina no Domingo de Páscoa, período compreendido como Semana Santa. É uma das festas mais antigas existentes, e a principal festa do ano litúrgico cristão.

Então Irmãos, vamos recristianizar a Páscoa!
Temos que mostrar ao mundo o real significado desta data. Cristo celebrou a Páscoa dos Judeus, e cumpriu toda a promessa contida nela. Ele é verdadeiro Cordeiro sacrifical, com ele Deus sela conosco a nova e eterna Aliança!

“Páscoa Sagrada! Ó festa universal! 
No mundo renovado, é Jesus glorificado!
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia! 
Glória a Cristo, Rei, Ressuscitado, aleluia!”
Fonte: Jhonath Ribeiro l MCS GOJ Magnificat 

Como fazer uma boa confissão?

A confissão é um sacramento de cura!

Cada vez mais e mais pessoas têm buscado a cura da alma, fiéis têm também encurtado o tempo de uma confissão para outra. Mas é preciso ficar atento, pois não basta confessar várias vezes, é preciso confessar-se bem. Mas como fazer isso?

Bom, confessar-se é dizer a verdade, relatar algo que foi feito; confessar significa assumir tal ato. No caso da confissão sacramental, significa dizer os pecados, os erros cometidos contra os mandamentos de Deus.

Quatro passos necessários para uma boa confissão
Podemos dizer que são necessários quatro passos. No primeiro, a pessoa deve se colocar em oração, pedir a Deus a graça de uma sincera contrição; no segundo, fazer um bom exame de consciência ao rezar, lembrar como foi a caminhada da última confissão até o presente; depois, buscar o sacerdote e confessar. Por fim, após a confissão, cumprir a penitência.

Então, o primeiro passo
É rezar, orar a Deus pedindo um coração arrependido do mal realizado, pois nem sempre este se arrepende; muitas vezes, a consciência está laxa, ou seja, até sabe que errou, mas não veio o arrependimento. A oração será esse pedido a Deus para que se convença do mal e se arrependa.

Segundo passo: Importante fazer um bom exame de consciência, ou seja, fazer um balanço desde a última confissão sobre os males cometidos. Nesse momento, vale dizer que pecado confessado é pecado perdoado. Se um pecado foi confessado e não mais cometido, não se confessa novamente. Outra dica interessante: se você tem dificuldades, medo ou vergonha de se confessar, faça o seguinte: anote seus pecados. Isso ajudará muito você e o sacerdote.

terceiro passo: Buscar um sacerdote católico, um padre ligado à Igreja Católica Apostólica Romana, pois ele recebeu o múnus, o serviço de celebrar este sacramento pela autoridade do bispo que o ordenou e do bispo local. É em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja que o padre perdoa os pecados.
Não se preocupe: “O que o padre vai pensar de mim?” ou “O padre é pecador como eu!”. O padre não vai ficar pensado nisso. Imagine! Se assim fosse, não iria conseguir viver só pensando nos males do ser humano. Ele recebe a graça de acolher, ouvir, dar uma direção. Pela imposição das mãos dos apóstolos, pela graça da sucessão apostólica, os sacerdotes são colaboradores dos bispos, dos primeiros apóstolos que deram este poder para os outros apóstolos até chegar aos de hoje. Por que confessamos? Porque acreditamos no perdão e na autoridade de perdoar pecados concedida por Jesus Cristo aos apóstolos (Jo 20,22-23). O padre é pecador, mas é um escolhido; e independente de sua santidade, quando ele ministra e perdoa os pecados, a pessoa está perdoada. 
quarto passo: depois de confessar, o padre dá alguma orientação. Pode ser que ele peça para o fiel rezar o ato de contrição; depois, dá a penitência. Sobre o ato de contrição, existem fórmulas longas, outras curtas e também pode ser rezado espontaneamente. O padre, normalmente, dá alguma penitência para que o fiel repare o mal; pode ser uma oração, um gesto para que se retome à santidade perdida pelo pecado. E se o padre não deu penitência? Acalme-se! A confissão é válida. Faça uma oração e tenha atitudes de um cristão, ou seja, retome a vivência dos mandamentos, viva a vida perguntando-se como Jesus faria se estivesse no seu lugar.

Não banalize o sacramento da confissão

A confissão é uma bênção, por isso não a banalize, não a trate de qualquer forma. Examine a sua consciência, confesse-se e proponha-se a não mais pecar. Seja firme com você mesmo e tenha atenção às brechas que você deixa para o inimigo. Quando se deixa de rezar e vigiar, qualquer um se torna presa fácil.
Reze sua oração pessoal, vá à Missa, tenha devoções e reze o terço. Vigie. Esse ambiente é legal? Esse programa convém? Por fim, como foi dito acima, lembre-se de que não basta se confessar várias vezes, é preciso confessar-se e romper com o pecado. Com a graça de Deus, siga em frente e tenha a santidade como meta.

Fonte: http://formacao.cancaonova.com/ 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Tempo de Quaresma


O que é a Quaresma?
 
O tempo quaresmal é o tempo litúrgico de conversão estabelecido pela Igreja para que nos preparemos para a grande festa da Páscoa. É tempo de nos arrependermos dos nossos pecados e de mudar algo em que precisamos ser melhores para viver mais próximos de Cristo. A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo desse período, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esforço para recuperar o ritmo e o chamado de verdadeiros filhos de Deus. A cor litúrgica desse período é o roxo, que significa luto e penitência. É um período de reflexão, de penitência, de conversão espiritual em preparação para o mistério pascal. Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver esse tempo como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Ela nos convida a viver atitudes cristãs a fim de que nos pareçamos mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos de Deus. Por isso, a Quaresma é o tempo especial do perdão e da reconciliação fraterna. A cada dia, durante a vida, devemos retirar de nosso coração o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem ao nosso amor a Deus e aos irmãos. Nesse tempo, aprendemos a conhecer e a apreciar a cruz de Jesus. Com isso aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.
 
Qual a duração da Quaresma?

A duração do período quaresmal está baseada no símbolo que envolve o número quarenta na Bíblia, na qual são narrados os quarenta dias do dilúvio, os quarenta anos da peregrinação do povo judeu pelo deserto, os quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, os quarenta dias em que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, os 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito. Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido do número zero significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades. A vivência da Quaresma data do século IV, quando esse tempo passa a ser dedicado, de forma especial, à penitência e à renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do Oriente, a prática penitencial desse período tem sido cada vez mais abrandado no Ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão.
 
O Tempo da Quaresma

Um tempo com características próprias.”

A Quaresma é o tempo que precede e nos prepara para a celebração da Páscoa. Período de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de vivência mais frequente e aprofundada das armas da penitência cristã: a oração, o jejum e a esmola (cf. Mt 6,1-6.16-18).
De maneira semelhante ao povo de Israel, que partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na Terra Prometida, a Igreja, o novo povo de Deus, prepara-se durante quarenta dias para celebrar a Páscoa do Senhor. Embora seja um tempo penitencial, não é um período triste e depressivo. Trata-se de uma época especial de purificação e de renovação da vida cristã para podermos participar com maior plenitude e gozo do mistério pascal do Senhor.
A Quaresma é um tempo privilegiado para intensificar o caminho da própria conversão. Esse caminho supõe que cooperemos com a graça divina para que o “homem velho”, existente em nosso interior, morra gradativamente. De forma a rompermos com o pecado, que habita em nossos corações, e nos afastarmos de tudo aquilo que nos separa do plano de Deus, e, por conseguinte, de nossa felicidade e realização pessoal.
A Quaresma é um dos quatro tempos fortes do ano litúrgico e isso deve ser refletido com intensidade em cada um dos detalhes de sua celebração. Quanto mais forem acentuadas suas particularidades, tanto mais intensamente poderemos viver toda sua riqueza espiritual.
Portanto, é preciso se esforçar, entre outras coisas, para entender e viver bem esse tempo:

– Para que se compreenda que, neste tempo, são distintos tanto o enfoque das leituras bíblicas (na Santa Missa praticamente não há leitura contínua), como os textos eucológicos (próprios e determinados quase sempre de modo obrigatório para cada uma das celebrações).
– Para que os cantos sejam totalmente distintos dos habituais e reflitam a espiritualidade penitencial, própria desse período.
– Por obter uma ambientação sóbria e austera, refletindo o caráter de penitência quaresmal.

Sentido da Quaresma

A primeira coisa a ser dita a respeito desse tempo litúrgico é que a finalidade da Quaresma é ser um tempo de preparação para a Páscoa. Por isso é definida “como caminho para a Páscoa”. Esse tempo não é um período fechado em si mesmo ou um tempo “forte” ou importante em si mesmo.
É, antes de tudo, um tempo de preparação para a Páscoa. O tempo quaresmal, como preparação para a Páscoa, se apoia em dois pilares: de um lado, a contemplação da Páscoa de Jesus; de outro, a participação pessoal na Páscoa do Senhor por intermédio da penitência e da celebração e da preparação dos sacramentos pascais –batismo, confirmação, reconciliação, Eucaristia, com os quais incorporamos nossa vida à Páscoa do Senhor Jesus.
O ato de nos incorporarmos ao “mistério pascal” de Cristo supõe participar do mistério de Sua Morte e Ressurreição. Não esqueçamos que o batismo nos configura com a Morte e Ressurreição do Senhor. A Quaresma procura fazer com que essa dinâmica batismal (morte para a vida) seja vivida mais profundamente nesse tempo, para que o nosso pecado vá morrendo e sejamos ressuscitados com Cristo para a verdadeira vida, pois o Senhor nos assegura que se o grão de trigo morrer dará fruto.
A esses dois aspectos há que se acrescentar outro ponto mais eclesial: a Quaresma é tempo apropriado para cuidar da catequese e oração das crianças e jovens que se preparam para a confirmação e a primeira comunhão e para que toda a Igreja ore pela conversão dos pecadores.
 
Vivendo a Quaresma

Durante esse tempo especial de purificação e santificação, contamos com diversos meios propostos pela Igreja que nos ajudam a viver a dinâmica quaresmal.
Antes de tudo, a vida de oração é condição indispensável para o encontro com Deus. Na oração, quando o cristão inicia um diálogo íntimo com o Senhor, a graça divina penetra em seu coração e, a semelhança da Virgem Maria, se abra à ação do Espírito cooperando com ela com sua resposta livre e generosa (cf.Lc 1,38).
Como também devemos intensificar a escuta e a meditação atenta à Palavra de Deus, a assistência frequente ao sacramento da reconciliação e a Eucaristia, e mesmo a prática do jejum, segundo as possibilidades de cada um.
A mortificação e a renúncia nas circunstâncias ordinárias de nossa vida também constituem um meio concreto para viver o espírito de Quaresma. Não se trata tanto de criar ocasiões extraordinárias, mas de saber oferecer aquelas circunstâncias cotidianas que nos são incômodas, de aceitar com alegria os diferentes contratempos que nos são apresentados no dia a dia. Da mesma maneira, o saber renunciar a certas coisas nos ajuda a viver o desapego e o desprendimento. Dentre as diversas práticas quaresmais que a Igreja nos propõe, a vivência da caridade ocupa um lugar especial. Assim nos recorda São Leão Magno: “Estes dias de Quaresma nos convidam de maneira apremiante ao exercício da caridade; se desejamos chegar à Páscoa santificados em nosso ser, devemos por um interesse especialíssimo na aquisição desta virtude, que contém em si as demais e cobre multidão de pecados”.
Esta vivência da caridade deve ser vivida de maneira especial com aqueles a quem temos mais próximos, no ambiente concreto em que nos movemos. Assim, vamos construindo no outro “o bem mais precioso e efetivo, que é o da coerência com a própria vocação cristã” (João Paulo II)

Como viver a Quaresma?
1. Arrepender-se dos pecados e confessar-se
Pensar em que ofendi a Deus, Nosso Senhor, se me dói tê-Lo ofendido, se estou realmente arrependido. Este é um bom momento do ano para realizar uma confissão preparada e de coração. Revise os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar sua confissão. Busque tempo para realizá-la.

2. Lutar para mudar:
Analise sua conduta para conhecer em que está falhando. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colocar muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos. Deve-se subir as escadas degrau por degrau, não se pode subi-la de uma só vez. Conheça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. Seu plano deve ser realista, prático e concreto para poder cumpri-lo.

3. Fazer sacrifícios:
A palavra “sacrifício” vem do latim sacrum-facere e significa “fazer sagrado”. Então, fazer um sacrifício é fazer alguma coisa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, por amá-Lo, coisas que dão trabalho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida todos os dias. Se oferecemos isso a Deus por amor, estamo fazendo um sacrifício.

4. Oração:
Aproveite estes dias para rezar, para conversar com Deus, para dizer que O ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Quaresma. Você pode ler na Bíblia passagens relacionadas com esse período.

Jejum e abstinência
 


O jejum consiste em fazer uma só refeição completa ao dia. A abstinência consiste em não comer carne. A Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa são dias de abstinência e jejum, que é obrigatória a partir dos quatorze anos e o jejum dos dezoito aos cinquenta e nove anos de idade.
O objetivo dessas práticas cristãs é fazer com que todo nosso ser (alma e corpo) participe de um ato por meio do qual reconheça a necessidade de fazer obras com as quais reparemos o dano causado com nossos pecados e para o bem da Igreja.
O jejum e a abstinência podem ser trocados por outro sacrifício, dependendo do que ditem as Conferências Episcopais de cada país, pois elas têm autoridade para determinar as diversas formas de penitências cristãs.
 
Por que o jejum?

É necessário dar uma profunda resposta a esta pergunta, para que fique clara a relação entre o jejum e a conversão, isto é, a transformação espiritual que aproxima o homem de Deus.
O abster-se de comida e bebida tem com como fim introduzir na existência do homem não somente o equilíbrio necessário, mas também o desprendimento do que se poderia definir como “atitude consumística”.Tendo em vista que o consumismo é uma das características mais marcantes da civilização ocidental. O homem, cada vez mais voltado para os bens materiais, muito frequentemente abusa deles. Essa civilização consumista faz uso dos bens materiais não somente para que estes lhe sirvam para o desenvolvimento de atividades criativas e úteis, mas cada vez mais para satisfazer-lhes os sentidos, a excitação que deriva deles, o prazer, uma multiplicação de sensações cada vez mais intensas.
O homem de hoje precisa abster-se de muitos meios de consumo, de estímulos, de satisfação dos sentidos para voltar a ser como Deus o criou. Jejuar significa abster-se de algo. O homem cresce e adquire autodomínio ao dizer a si mesmo: “Não”.
Não é uma renúncia simplesmente; o objetivo dessa prática é o desenvolvimento mais equilibrado de si mesmo para a vivência mais aprofundada dos valores superiores e a conquista do autocontrole.

Exame de consciência
Precisamente por sermos pecadores, ficamos cegos diante de nossos pecados. Satanás quer nos fazer ver que não há mal no que fazemos. Então o coração se endurece, torna-se insensível às exigências do amor. Por isso é tão importante a conversão do coração.
“Por isso, como diz o Espírito Santo: “Se escutardes hoje MINHA voz, não endureceis o coração… Atenção irmãos! Que nenhum de vós tenhais um coração mau e incrédulo […]” (Hb 3).
Deus é um Pai amoroso que nos faz ver o pecado para nos dar a graça do arrependimento e nos perdoar. Porque nos quer livres. No entanto, o demônio não quer que vejamos nosso pecado. Mas se procurarmos o caminho de Deus, o maligno tratará de nos acusar com nossos pecados para que desanimemos e voltemos atrás. Podemos discernir então a diferença. Deus mostra o pecado para libertar e perdoar; o demônio o esconde, mas quando o mostra é para que nos desesperemos e nos distanciemos de Senhor. Devemos rejeitar energicamente estes pensamentos e ir à confissão com toda confiança no perdão de Deus Pai. Deus SEMPRE nos perdoa quando há arrependimento.
É muito proveitoso fazer exame de consciência diário e também, com toda humildade, nos abrir a que pessoas próximas de nós nos corrijam. “Se examinássemos a nós mesmos, não seríamos condenados” (I Cor. 11, 31)
O exame se faz diante de Deus, escutando Sua voz na consciência.

Preparação para a confissão
Preparação remota: Educamo-nos na fé pelo estudo da Palavra de Deus, do Catecismo e demais obras e documentos da Igreja, assim como com a leitura e a imitação da vida dos santos, a vivência dos sacramentos, a participação na Santa Missa e o seguimento aos ensinamentos de Cristo.
Preparação imediata: Fazer o exame de consciência antes da confissão. Ir a um lugar tranquilo, preferivelmente diante do sacrário, para orar. Só Deus pode iluminar nossa realidade e nos dar os meios para responder à graça.
Contemplamos a vida de Jesus e Seu amor manifesto na cruz. “Contemplai ao que transpassaram” (cf. Jo 19,37). Como tenho respondido a tanto amor e a tantas graças? Examinamos nossa vida diante da lei de Deus. Por isso ajuda fazer um exame escrito que nos recorde o que esquecemos. Recordamos que não se trata de sugestões, Deus nos deu MANDAMENTOS. Quebrá-los é quebrar nossa aliança com Deus e cair em pecado.
Não se trata tão somente de enumerar pecados, mas sim de descobrir a atitude do coração e com dor por nossos pecados, FAZER O FIRME PROPÓSITO DE NÃO VOLTAR A COMETÊ-LOS.
Sempre há áreas nas quais somos mais fracos e requerem atenção especial, mas se compreendermos que Cristo – não a cultura – é o exemplo que devemos seguir, veremos que em tudo temos muito o que crescer.
A confissão só pode ser feita diante de um sacerdote.


FONTE: www.cancaonova.com 
www.rccsaojose.com.br

Palavra Rema do Grupo...

" Enquanto viveres, ninguém te poderá resistir; estarei contigo como estive com Moisés; não te deixarei nem te abandonarei. 6. Sê firme e corajoso, porque tu hás de introduzir esse povo na posse da terra que jurei a seus pais dar-lhes. 7. Tem ânimo, pois, e sê corajoso para cuidadosamente observares toda a lei que Moisés, meu servo, te prescreveu. Não te afastes dela nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas feliz em todas as tuas empresas. 8. Traze sempre na boca (as palavras) deste livro da lei; medita-o dia e noite, cuidando de fazer tudo o que nele está escrito; assim prosperarás em teus caminhos e serás bem-sucedido. 9. Isto é uma ordem: sê firme e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores." (Josué 1, 5- 9)

Agora é tomar posse desta palavra, e mãos a obra. Deus está precisando de Jovens, que realmente se dedicam ao Seu serviço com alegria, sem deixar de ser Jovem!!!